quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

LIPÍDIOS



O QUE SÃO LIPÍDIOS?


GRUPOS DE BIOMOLÉCULAS INSOLÚVEIS EM ÁGUA, MAS SOLÚVEIS EM COMPOSTOS ORGÂNICOS COMO ÉTER, ÁLCOOL E CLOROFÓRMIO.

  •      ÁCIDOS GRAXOS 
  •      ESTERÓIDES
  •      FOSFOLIPIDIOS
  •       CERÍDEOS
  •      GLICERÍDEOS


  • ÁCIDOS GRAXOS: SÃO COMPOSTOS ORGÂNICOS PRESENTES NA MAIORIA DOS LIPÍDIOS. É UMA CADEIA DE CARBONO E HIDROGÊNIO COM O GRUPO FUNCIONAL COOH (CARBOXILA). ELES PODEM SER DE DOIS TIPOS, SATURADOS E INSATURADOS. ELES SÃO A RESERVA ENERGÉTICA DE LONGO PRAZO.


  ÁCIDOS GRAXOS SATURADOS: QUANDO APRESENTAM APENAS LIGAÇÕES SIMPLES.      


ÁCIDOS GRAXOS INSATURADOS: QUANDO APRESENTAM ALGUMA LIGAÇÃO DUPLA.



  • ESTEROIDES: É UM GRUPO DE LIPÍDIOS COMPLEXOS, TENDO COMO PRINCIPAL REPRESENTANTE O COLESTEROL.

     HDL ( LIPOPROTEÍNA DE ALTA DENSIDADE) “ COLESTEROL BOM”
         LDL ( LIPOPROTEÍNA DE BAIXA DENSIDADE) “ COLESTEROL MAL”


FUNÇÃO DO COLESTEROL

  MATÉRIA PRIMA DOS HORMÔNIOS SEXUAIS (TESTOSTERONA, ESTRÓGENO E PROGESTERONA)
      FORMA SAIS BILIARES
      COMPÕEM A MEMBRANA PLASMÁTICA DOS ANIMAIS


  • FOSFOLIPÍDIOS: É UM TIPO DE LIPÍDIO COMPLEXO E O PRINCIPAL CONSTITUINTE DA MEMBRANA PLASMÁTICA.


  • CERÍDEOS: SÃO LIPÍDEOS SIMPLES, CONSTITUINTES DAS CERAS.
     EX: OUVIDO, COLMEIA DAS ABELHAS, CERA DAS FOLHAS.

    FUNÇÃO: PROTEÇÃO E IMPERMEABILIZAÇÃO


  • GLICERÍDEOS: SÃO LIPÍDIOS SIMPLES RESULTANTES DA ASSOCIAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS COM ÁLCOOL. PODEM SER MONO, DI OU TRIGLICÉRIDES.

         TRIGLICÉRIDES: 3 ÁCIDOS GRAXOS + 3 ÁLCOOL (GLICEROL)


 FUNÇÃO:RESERVA ENERGÉTICA E SEGUNDA FONTE DE ENERGIA, ISOLANTE TÉRMICO, PROTETORES MECÂNICOS.

REFERÊNCIA: LOPES, SÔNIA, and Sergio Rosso. "Bio: volume 1." (2010) ; LEMOS, MARCOS, biologia volume 2 apostila biologia, EDITORA BERNOULLI.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

CARBOIDRATOS: FONTE DE ENERGIA


Carboidratos são moléculas orgânicas formadas por carbono, hidrogênio e oxigênio. 



FUNÇÃO: Energética e estrutural. Garantem que as células tenham energia para  realizar as funções metabólicas.

O SER VIVO SE REPRODUZ, SE DESENVOLVE, SE LOCOMOVE E TUDO DEPENDE DE ENERGIA, A PRIMEIRA FONTE DE ENERGIA A SER UTILIZADA SÃO OS CARBOIDRATOS.

De acordo com a complexidade de suas moléculas, os carboidratos podem ser classificados em monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos.

  • MONOSSACARÍDEOS: São carboidratos simples altamente solúveis em água, os quais variam entre si na quantidade de carbono que possuem.
FORMULA GERAL: CnH2nOn = Cn(H2O)n, em que n pode variar de 3 a 7.

TIPOS DE MONOSSACARÍDEOS

- TRIOSES: C3H6O3


- TETROSES: C4H8O4
- PENTOSES: C5H10O5 : FUNÇÃO ESTRUTURAL
  1. RIBOSE (RNA E ATP)
  2. DESOXIRRIBOSE (DNA)
?? : ISSO MESMO, NO DNA E RNA TAMBÉM TEMOS CARBOIDRATOS, CONTUDO ELE ESTÁ EXERCENDO FUNÇÃO ESTRUTURAL NAS MACROMOLÉCULAS.

- HEXOSES: C6H12O6 : FUNÇÃO ENERGÉTICA 
  1. GALACTOSE
  2. GLICOSE
  3. FRUTOSE
OBS: As hexoses, especialmente a glicose, são utilizadas para a obtenção de energia por meio das reações químicas da respiração celular.

- HEPTOSES :C7H14O7

  • OLIGOSSACARÍDEOS: São carboidratos resultantes da união de poucos (2 a 10) monossacarídeos iguais ou diferentes. Conforme o número de monossacarídeos que se ligam, podem ser classificados em dissacarídeos, trissacarídeos e assim por diante. Os dissacarídeos são os oligo mais importantes.
?? : OLIGO SIGNIFICA POUCO.

- DISSACARÍDEOS: União de 2 monossacarídeo através da ligação glicosídica. São eles: 

LACTOSE: GLICOSE + GALACTOSE ( Encontrada no leite)
SACAROSE: GLICOSE + FRUTOSE ( Encontrada na cana de açucar)
MALTOSE: GLICOSE + GLICOSE (Encontrada no malte)

OBS: A formação do dissacarídeo é uma reação de desidratação, ou seja, perde água (H2O).


  • POLISSACARÍDEO: São os carboidratos mais complexos. Suas macromoléculas resultam da união de muitas unidades de monossacarídeos (às vezes, milhares delas). São, portanto, polímeros de monossacarídeos. Podem ser estruturais ou energéticos.
ESTRUTURAIS

- CELULOSE:A celulose é o carboidrato mais abundante na natureza. Sua macromolécula resulta da associação de unidades de glicose. Sua função é tipicamente estrutural, uma vez que é o principal componente da parede celular (revestimento mais externo) das células vegetais.

OBS: APENAS ALGUNS ORGANISMOS POSSUEM A ENZIMA CELULASE, QUE DEGRADA A CELULOSE, OS RUMINANTES É UM DESSES ORGANISMOS POIS POSSUEM EM SEU ESTÔMAGO MICRORGANISMOS QUE LIBERAM A ENZIMA.

- QUITINA: É um polissacarídeo nitrogenado, duro, resistente e insolúvel em água. É um polímero de N-acetil glicosamina. Tem função estrutural, sendo encontrado no exoesqueleto dos artrópodes e na parede celular dos fungos

RESERVA ENERGÉTICA

- AMIDO: É um polímero formado por unidades de glicose, sendo encontrada apenas nos vegetais, nos quais fica armazenada, principalmente, em certos tipos de caule (como a batatinha), raízes (mandioca,por exemplo) e sementes (milho, trigo, feijão, etc.). Nos vegetais, o amido tem a função de ser uma importante reserva energética, uma vez que é a forma como os vegetais armazenam em suas células a glicose que não está sendo consumida.

- GLICOGÊNIO: Resulta da união de unidades de glicose. Esse polissacarídeo é encontrado em animais e em fungos e tem função de reserva energética, uma vez que é a forma como os animais e também os fungos armazenam glicose em suas células. Diz-se, portanto,que o glicogênio é o material de reserva dos animais (e também dos fungos). Em nosso organismo, por exemplo, o glicogênio é encontrado nas células do fígado e nas células musculares.


REFERÊNCIA :LOPES, SÔNIA, and Sergio Rosso. "Bio: volume 1." (2010) ; LEMOS, MARCOS, biologia volume 2 apostila biologia, EDITORA BERNOULLI.

CITOLOGIA: ORGANELAS CITOPLASMATICAS






CITOPLASMA: Compreende toda a região interna da célula delimitada pela membrana plasmática; nas células eucariotas, é a região compreendida entre a membrana plasmática e a membrana nuclear.   
Ø  HIALOPLASMA: Também conhecido por matriz citoplasmática, citoplasma fundamental ou citosol, o hialoplasma está presente em qualquer tipo de célula e se constitui numa mistura formada por água, proteínas, aminoácidos, açúcares, ácidos nucleicos e íons minerais.

ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS

1.      RIBOSSOMOS: Organela não membranosa, encontrada em células procariotas e eucariotas, ou seja, presente em todas as células. Também conhecida como granulo de Palade ou orgânulo universal. FUNÇÃO: Síntese de proteínas para consumo interno das células.

2.      RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO OU GRANULAR: Conjunto de canais e cavidades achatadas, delimitados por membranas, com vários ribossomos na parte externa, é bem desenvolvido em células glandulares. FUNÇÃO: Síntese de proteínas de membrana e para consumo extracelular. Ex: Proteínas carreadoras e insulina.

3.      RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO é formado por cavidades tubulares também delimitadas por membranas só que sem ribossomos. FUNÇÃO: Desintoxicação do organismo (70% do álcool é quebrado no RL), produção de lipídios (sobretudo o esteroide, colesterol – hormônios esteroides) e armazenagem de substâncias (Ca²+).

4.      COMPLEXO DE GOLGI: Sistema de bolsas membranosas achatadas e empilhadas, denominados de dictiossomos ou golgiossomos. Seus sáculos lameliformes têm duas faces: CIS (FORMATIVA) que está voltada para o R.E.R , TRANS (MATURAÇÃO) voltada para a membrana plasmática. É considerado por alguns autores como uma porção hipertrofiada do RE. FUNÇÃO: Secreção de substâncias (muco) e proteínas produzidas no retículo endoplasmático rugoso (insulina).

5.      LISOSSOMOS: São pequenas vesículas lipoproteicas, originarias do complexo de golgi, as quais possuem em seu interior enzimas ácidas. FUNÇÃO: Captura e degradação de pequenas moléculas orgânicas, ou seja, digestão celular. Os lisossomos podem também remover organelas ou partes desgastadas da célula ou que não são mais necessárias. A digestão realizada pelos lisossomos pode ser dos tipos: Heterofagia (digestão heterofágica): Consiste na digestão de material exógeno, isto é, material proveniente do meio extracelular e que penetra na célula por endocitose (fagocitose ou pinocitose). Autofagia (digestão autofágica): Consiste na digestão de material endógeno, isto é, material do próprio meio intracelular. Às vezes, certas organelas citoplasmáticas tornam-se inativas, deixando de realizar suas funções. Nesse caso, a organela inativa será digerida pelas enzimas lisossômicas. Ocorre também no lisossomo um processo denominado AUTÓLISE, auto destruição celular, este processo pode ser uma autólise positiva (propositalmente, como na apoptose) ou autólise negativa (em processos patológicos, como na silicose).

6.        PEROXISSOMOS: Organelas com enzimas em seu interior, especificamente a catalase. FUNÇÃO: Degradação da água oxigenada ou peróxido de hidrogênio (H2O2), do álcool (30%). Responsáveis por eliminar das células determinados resíduos tóxicos. Podem também participar da conversão de gordura em glicose.
7.      MITOCONDRIA É uma das organelas mais importantes da célula, uma vez que é responsável pela etapa final da respiração celular. A mitocôndria é uma organela diferenciada uma vez que tem a seguintes características: Membrana dupla, DNA próprio (OBS: Só é passado pela mãe), autoduplica-se. FUNÇÃO: Produção de energia celular, através da síntese de ATP.

8.      CLOROPLASTO: É uma organelas do grupo dos plastos (são vesículas discoides delimitadas por membranas), podem ser incolores chamadas de leucoplastos, ou coloridos, com pigmentos em seu interior no caso do cromoplastos, este ultimo é encontrado em células vegetais,  pois possuem clorofila. Esta organela também possui membrana dupla, DNA próprio e autoduplica-se. FUNÇÃO: Realização de fotossíntese.

9.      VACUOLOS: São cavidades do citoplasma delimitadas por membranas e constam no seu interior diversas substancias. São eles: VACÚOLOS DIGESTIVOS (fagossomos e pinossomos), VACÚOLOS CONTRÁTEIS OU PULSÁTEIS, VACÚOLOS DE SUCO CELULAR.


REFERÊNCIA: LOPES, SÔNIA, and Sergio Rosso. "Bio: volume 1." (2010) ; LEMOS, MARCOS, biologia volume 4 apostila biologia, EDITORA BERNOULLI.
                                                      

CITOLOGIA: TRANSPORTE CELULAR

  Ø  TRANSPORTE PASSIVO: Ocorre a passagem de substâncias através da membrana sem consumo ou gasto de energia (atp) por parte da célula. Pode ser de dois tipos, difusão simples ou facilitada.

      DIFUSÃO SIMPLES: É o fluxo de uma substância insolúvel em água, mas solúvel em lipídios, do meio mais concentrado para o menos concentrado, pela membrana fosfolipidica.

OBS: Quanto maior a solubilidade da substância em lipídios maior será a velocidade da difusão das suas moléculas.

OBS: Existem substâncias solúveis em água como também em lipídios, são elas: oxigênio, gás carbônico, álcool.

      DIFUSÃO FACILITADA: É o fluxo de substâncias através da membrana feita com a ajuda de proteínas carreadoras ou transportadoras, denomidas permeases. Respeitando a gradiente de concentração.

         OSMOSE: É a difusão que ocorre somente com o solvente. Nesta ocorre a passagem do solvente da solução menos concentrada (hipotônica) para a solução mais concentrada (hipertônica). Até que as duas soluções de concentrações diferentes atingem o equilíbrio, isto é, uma situação de isotônica (igualdade de concentração).

OBS: Para que ocorra a osmose é necessário que as duas soluções de concentrações diferentes estejam separadas por uma membrana semipermeável, isto é, por uma membrana que se deixe atravessar apenas pelo solvente.

OBS: No caso das células o seu solvente é a água e boa parte dela atravessa a membrana plasmática através de canais proteicos denominados de aquaporinas.  Assim, dependendo da concentração nas soluções nos meios intra e extracelular, a célula pode sofrer osmose, perdendo ou ganhando água rapidamente.

- ENDOSMOSE: Entrada de água na célula por osmose, quando esta estiver hipertônica comparada ao meio extracelular.

- EXOSMOSE: Saída de água da célula por osmose, quando esta estiver hipotônica comparada ao meio extracelular.

OBS: PLASMOPTISE É A RUPTURA DA MEMBRANA PLASMÁTICA, DEVIDO A ELEVADA PRESÃO EXERCIDA PELA ÁGUA SOBRE A FACE INTERNA DA MEMBRANA CELULAR, COM A CONSEQUENTE MORTE DA CÉLULA.

OSMOSE NA CÉLULA VEGETAL

Nas células das plantas, das bactérias e dos fungos, a existência da parede celular rígida sobre a membrana plasmática também evita o rompimento da célula em consequência da entrada excessiva de água.

- TURGÊNCIA: Quando mergulhada em um meio contendo uma solução hipotônica, a água penetrará na célula vegetal por osmose e, consequentemente, o volume celular aumentará até que a pressão exercida pela parede celular passe a impedir a entrada de mais água.

- PLASMÓLISE: Quando mergulhada em um meio contendo uma solução hipertônica, a célula vegetal perde água por osmose e, consequentemente, diminui o seu volume citoplasmático. O citoplasma se retrai, o vacúolo de suco celular murcha e a membrana plasmática descolam-se em determinados pontos da parede celular, sofrendo uma retração junto com o citoplasma.

    TRANSPORTE ATIVO: Ocorre passagem de substância pela membrana plasmática da célula com gasto de energia (ATP). Esse processo é realizado contra um gradiente de concentração, isto é, de maneira contrária às leis naturais da difusão. O transporte ativo também é realizado com a participação de proteínas “transportadoras” (carreadoras) da membrana plasmática.

          BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO:
Os íons Na+ e K+ são capazes de atravessar normalmente a membrana plasmática por difusão. Assim, se não houvesse um processo ativo capaz de contrariar a difusão desses íons, o Na+ e o K+ tenderiam a igualar suas concentrações dentro e fora da célula. Através do mecanismo da bomba de sódio e potássio, a célula consegue manter concentrações diferentes de sódio e potássio entre os meios intra e extracelular: o Na+ é mantido em maior concentração no meio extracelular do que no intracelular, ocorrendo o contrário com o K+. Esse mecanismo envolve a participação de proteínas “transportadoras” específicas e estabelece ligações com esses íons, conduzindo-os para dentro ou para fora da célula. Para que esse processo aconteça, é necessária energia fornecida pelo ATP.



3 Na saí da célula e 2 K entra.


 REFERÊNCIA: LOPES, SÔNIA, and Sergio Rosso. "Bio: volume 1." (2010) ; LEMOS, MARCOS, biologia volume 2 apostila biologia, EDITORA BERNOULLI.

CITOLOGIA: MEMBRANA PLASMATICA

É a parte da biologia que estuda a constituição, a estrutura e a função da unidade morfofisiológica básica dos seres vivos, a célula.

O QUE É A CÉLULA?

É a menor unidade morfofisiológica dos seres vivos, é uma unidade constituinte dos seres vivos, podendo ocorrer isoladamente, nos unicelulares ou formar tecidos organizados, os pluricelulares. A célula tem todo o material necessário para realizar processos vitais, como nutrição, liberação de energia e reprodução.

TIPOS CELULARES

 PROCARIOTICAS São células primitivas e que não possuem carioteca (envoltório nuclear).

  EUCARIOTICAS: São células que possuem a carioteca, membrana nuclear que separa o material genético do citoplasma.

TIPOS DE SERES CELULARES

·         UNICELULARES: São seres formados por uma única célula. Exemplos: bactérias, ciano bactérias, micoplasma, protozoários e alguns vírus.

·      PLURICELULARES OU MULTICELULARES: São seres formados por mais de uma célula. Exemplo: animais e plantas.

DIFERENCIAÇÃO CELULAR

INDIFERENCIADAS: São células que não possuem nenhum tipo de especialização, são células totipotentes. Ex.: Zigoto e as células embrionárias.

 DIFERENCIADAS: se adaptadas a uma função especifica. Ex.: Células hepáticas, musculares, ósseas, nervosas, entre outras.

DESDIFERENCIADAS: células que perdem sua especialização e começam a se dividir descontroladamente. Ex.: Células cancerígenas.

ESTRUTURA CELULAR

    MEMBRANA PLASMÁTICA

É também conhecida como membrana citoplasmática ou plasmalema, é uma fina película que envolve e protege a célula, visível apenas ao microscópio. É conhecida como mosaico fluido por conta da sua composição e pode ser encontrada nos eucariotos e também nos procariotos.


COMPOSIÇÃO

·         BICAMADA LIPIDÍCA: FOSFOLIPIDÍOS
·         PROTEINAS INTEGRAIS (INTRINSECAS- 70%) PERIFERICAS (EXTRINSECA)
·         GLICIDIOS: GLICOCALIX
·         COLESTEROL ( SOMENTE NA MEMBRANA PLASMATICA DOS ANIMAIS COM EXCESSÃO DO MICOPLASMA)

ESPECIALIZAÇÕES DA MEMBRANA

São modificações ou especializações que a membrana de cada célula apresenta a fim de desempenhar melhor a função celular. São elas microvilosidades, desmossomos, interdigitações, junções comunicantes, plasmodesmo.


·         MICROVILOSIDADES: São conhecidas também como borda ou orla em escova, elas são projeções para fora da superfície da membrana que lembram minúsculos dedos. Está forma permite aumentar a superfície de contato, aumentando também a absorção. Encontra em células intestinais,dos túbulos renais e das tubas uterinas.

·         DESMOSSOMOS: Também chamado de mácula de adesão, são modificações que aparecem nas membranas próximas das células vizinhas. Notadamente no tecido epitelial. Sua finalidade é promover uma coesão (união) entre as células.

·         INTERDIGITAÇÕES: São projeções laterais da membrana plasmática de uma célula que se encaixa em depressões da membrana de uma célula vizinha, formando dobras que permitem uma maior coesão das células. Tipico de células epiteliais.

·         JUNÇÕES COMUNICANTES: É uma estrutura formada por tubos proteicos paralelos que atravessam a membrana de duas células vizinhas, estabelecendo entre elas uma comunicação que permite a troca e passagem de certas substâncias, com exceção de macromoléculas. Pode ser chamada também de gap ou nexos. Exemplos: Células musculares lisas, epiteliais, musculares cardíacas e nervosas.

·         GLICOCALIX: Conjunto de glicoproteínas e glicolipidios, que tem como função adesão de partículas, proteção contra choque mecânico e reconhecimento celular e de partículas.

·         PLASMODESMOS: São exclusivos de células vegetais. São pontes citoplasmáticas que permitem a troca de substancias de uma célula a outra.

REFERÊNCIA: LOPES, SÔNIA, and Sergio Rosso. "Bio: volume 1." (2010) ; LEMOS, MARCOS, biologia volume 3 apostila biologia, EDITORA BERNOULLI.